O ato de desenhar nas paredes e muros como meio de protesto existe pelo menos desde a Roma Antiga, quando os cidadãos pintavam insultos aos governantes como sinal de descontentamento com a situação local. O graffiti que conhecemos atualmente, porém, tomou primeiro as ruas de Nova Iorque (EUA) durante a década de 1970, ganhando caráter artístico, através de palavras e desenhos.
Podem usar giz, estêncil, carimbo e, principalmente, tinta spray; para criar símbolos no espaço urbano: muros, paredes externas de prédios, metrô, etc. Seus temas variam e podem incorporar personalidades da mídia, críticas ao sistema do governo vigente, mensagens positivas, mensagens de protesto, insultos, cartuns e personagens autorais (quando os artistas criam suas próprias narrativas). O objetivo: incorporar a arte ao espaço comum, fazendo parte dela e do cotidiano atribulado das grandes cidades.
Mesmo que ainda exista certo preconceito, é cada vez mais comum a aceitação desta arte, inclusive pelas Prefeituras das cidades. Aos artistas, são oferecidos espaços cada vez maiores, sendo muitos deles reconhecidos no mundo inteiro e muitas vezes até sendo convidados para expor em galerias de arte. Dois ótimos exemplos de artistas brasileiros do graffiti e que fazem bastante sucesso, não só aqui, mas também em outros países, são Panmela Castro (Rio de Janeiro) e Os Gêmeos (Otávio e Augusto Pandolfo, São Paulo).
Aqui embaixo, alguns exemplos de seus trabalhos e os graffitis virtuais criados pela turma 1902 com o site Graffiti Creator.